quarta-feira, 31 de outubro de 2007
SANTO RANGO
Depois de dois dias na estrada sem tomar banho, devido a uma grave falha logística na minha bagagem (leia-se orelhada+correria=tome!!!!), e uma experiência gastronômica das piores durante o percurso, eis que chego em Juazeiro do Norte no início da tarde da terça-feira louco por um chuveiro e um lugar onde eu pudesse comer sentado, sem pressa e por um preço honesto.
Banho e rua, procurando por um prato decente e generoso. Apesar da fome, o senso crítico me levou para bem longe do hotel, pois não botava fé em nada pelo caminho. Já estava ficando louco, quando de repente surge um boteco bem arrumado, com pinta de restaurante. Entrei perguntando por um simples baião de dois com uma carne de sol, e eis que Edmilson - o dono do local - me responde: "estamos abrindo e pronto mesmo só tem Mungunzá". Assim mesmo, com letra maiúscula, pois o cabra disse que o prato era o fino. Olhei para o meu cinto e resolvi encarar.
Bom, para minha surpresa, minha primeira refeição em terras do Padim foi inesquecível. O cozido preparado a base de milho e feijão mulatinho, misturado com bucho de boi, charque e mocotó de porco, bem temperado com coloral, coentro e alho me fez lembrar de fotografá-lo somente depois de te-lo abatido. Bom, taí o que sobrou do danado. Deu um calor da peste...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Sério, parece mais uma salada de frutas com morando, maça e banana, Ah sim com um pedação de Jaca...hehe.
Essa salada de frutas é de paulista, Marcus. Lá seria assim: umbu, caju, goiaba, sirigüela, manga, tamarindo e acerola!
Postar um comentário