quinta-feira, 1 de novembro de 2007
GRAVANDO A VIDA
O perfil acima é de Stênio Diniz, um dos principais nomes da xilogravura aqui pelo Cariri. Figura respeitada, polêmica, generosa e super divertida, Stênio é um dos mestres do Lira Nordestina, uma espécie de ateliê aberto de xilogravura que tem funcionado dentro da Universidade Regional do Cariri, aqui em Juazeiro do Norte.
Na verdade, Lira Nordestina é o nome que foi sugerido por Patativa do Assaré ao projeto de Stênio de dar novo rumo à Tipografia São Francisco, de seu avô e poeta José Bernardo da Silva, pioneiro da literatura de cordel e do uso maciço da xilogravura em terras de Padre Cícero, lá pelos anos 20.
Ao lado, a reprodução de uma matriz de autoria de Manoel Inácio, um artista plástico local que já trabalhava com desenho e pintura e que há um ano vem se dedicando à xilogravura, freqüentando os encontros quase diários no Lira. Aí embaixo, José Lourenço, também um dos principais gravadores populares aqui de Juazeiro do Norte. Sua produção está essencialmente voltada para a cultura local, tendo produzido belos álbuns sobre a história de Padre Cícero e Patativa do Assaré, entre outros. Ah! Como se não bastasse, ele é um ótimo vendedor. Saí de lá hoje com várias estampas em papel, um conjunto de pequenas matrizes-carimbo em imburana, um jogo de xilo-postais e uma bela série de cordéis.
Bom, agora é economizar pelos próximos dias. Essa bela aquisição vai me deixar mais feliz ao encarar os PFs de quatro reais. O Baião de Dois é uma delícia mas tem limite!
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3 comentários:
Puta merda, que legal!!!
Eu tô curiosíssima pra ver essas xilos!!!
Posso levar no próximo encontro na Casa do Olhar, Criz. Trouxe outras coisinhas também que acho que vc vai gostar!
Rapaz, coleciono cartões-postais e fiquei curiosíssimo em ver os tais xilo-postais. Tem como você me mostrar?
Também tenho um blog onde compartilho alguns cartões da minha coleção!
http://espacoavulso.blogspot.com.br
Abraço!
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