quarta-feira, 31 de outubro de 2007

DONA DODÔ

Depois de passar rápido pela capela do Socorro, iniciei a caminhada de sete quilômetros de subida, sentido ao topo do morro onde está a estátua gigante de Padre Cícero, no Horto. Ainda não eram sete horas e o sol já empurrava para a sombra. Eis que me deparo com um portão aberto com uma bela sala azul indicando que havia algo interessante ali. Era casa de Dona Nonô, mulher santa benzedeira, falecida há dez anos e que ainda recebe a visita de romeiros por lá. A casa, hoje administrada por Maria Izabel (na foto acima e ao lado da cama de Dona Nonô), que conheceu a afilhada do Padin há 34 anos e desde então passou a acompanhá-la, agora serve também como pouso para romeiros. Maria Celestina, por exemplo, vem de Santa Brígida, Bahia, todo ano para Juazeiro do Norte com aproximadamente 30 romeiros e se encarrega de preparar a comida para o seu grupo, que se hospeda em casa de Dona Nonô.
Bom, como eu ainda tinha muito chão pela frente, tomei um café preto e tomei meu rumo, depois de tomar a benção de Maria Izabel.

2 comentários:

Anônimo disse...

Adorei o retrato dela!

Marcello Vitorino disse...

Da Maria Izabel ou da Maria Celestina? O da Celestina está mais clássico e o da Izabel já entra uma certa colagem com os objetos na parede, com o retrato vindo através do reflexo no espelho. Gosto mais desse...